Hoje a irmã da minha avó paterna morreu. Foi o mesmo problema que a minha Avó tinha:rins, rins, rins, sempre os rins ! Não só o problema e o derrame, mas também a aparência (o que não é de se estranhar, já que era irmãs). :'(
Fiquei boquiaberta quando vi como era parecidas. A voz, o jeito, o rosto, nossa ... tudo isso quando a vi pela última vez e 'primeira que eu me lembro'. Ah sim, a neta dela também se chama Fernanda, só que uma Fernanda com um "Maria" na frente. ;) E que eu tive o prazer de conhecer há alguns poucos meses atrás.
Fui ao velório e fiquei um boa tempo perto da Mª Fernanda. Fiquei até um pouquinho sem graça, até porque eu não a conheço direito. Mas fazer o que se me deu vontade de consolá-la ? Fiquei sem gracinha, mas dei um abraço e peguei água para a minha prima-xará; falar eu não falei não ... acho que nessas horas não há muito o que falar, o abraço e carinho falam por si só. O que dizer, como consular ? Não sei ... em se tratando de morte, consolo é uma palavra que não existe; a gente inventou, só existe na nossa cabeça, porque na prática as perdas não podem ser consoladas por palavras. Mesmo que essas palavras sejam sinceras, pois palavras são apenas 'flatus vocis', um sopro de voz, que quando há sinceridade, esta anula as próprias palavras eprevalesce por si só.
Voltamos (eu, minha mãe, meu tio e meu avô) tarde do velório/sepultamento, pois a 'minha galera' deu uma passadinha na casa de uma Tia, e essa visitinha durou mais que o planejado. Mas pelo menos valeu a pena, mesmo que em uma circunstância desagradável (morte), pois eles não se via há algum tempo. ;/
Escrito às 13:00, Editado no mesmo dia às 22:00
Abraços para todos ...
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